Contabilidade para startups: veja como funciona

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Se você é mais um guerreiro que luta diariamente para manter seu micro ou pequeno empreendimento vivo, é provável que uma ideia sempre passe por sua cabeça: redução de custos. A otimização de recursos é uma busca incessante e vital num mercado tão competitivo como o da atualidade.

Existem várias formas de buscar essa melhoria, como a automação de processos por meio de softwares e a terceirização de alguns serviços. Porém, uma que está entre as mais importantes e significativas é a diminuição de tributos.

Para diminuir essas despesas é importante estar ciente das normas contábeis e contar com profissionais especializados, afinal, atualmente a contabilidade não é mais um mero setor de pagamento de taxas tributárias e regulamentação de documentos, mas tornou-se uma área estratégica, que organiza informações importantes na hora de tomar decisões sobre o negócio.

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Se você possui uma startup ou uma empresa de tecnologia, é fundamental dar ainda mais atenção à gestão contábil, pois existem especificidades para essas modalidades de empreendimento que podem evitar gastos desnecessários e, consequentemente, aumentar a lucratividade.

Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre as peculiaridades da contabilidade para startups.

Entenda mais sobre contabilidade para startups e empresas de tecnologia

Tributos

Para os que estão no começo da vida empreendedora ou para aqueles que ainda estão pensando em abrir seu próprio negócio, é importante entender o que significa esse termo. Tributo é uma obrigação monetária que deve ser paga ao Estado para sua manutenção e desenvolvimento.

Cada atividade, seja uma venda ou uma prestação de serviço, possui sua alíquota, que é a porcentagem que será aplicada sobre a base de cálculo (valor utilizado para calcular o tributo — lucro, receita).

Há diversos tributos, de diferentes esferas, que precisam ser pagos para que uma startup possa desempenhar suas atividades. São eles:

  • tributos federais: PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido);
  • tributos municipais: ISS (Imposto Sobre Serviços).

Enquadramento fiscal

As startups são um modelo de negócio relativamente novo aqui no Brasil e possui características diferentes das empresas tradicionais. Geralmente, são empresas enxutas, em fase inicial, que buscam por soluções inovadoras e apresentam escalabilidade, ou seja, potencial de grande crescimento em um curto período de tempo.

Acontece que, justamente por ser um modelo de negócio recente, ainda não existe uma legislação específica de contabilidade para startups, o que contribui para que muitos empreendimentos comecem a atuar de maneira informal, principalmente se as ideias propostas ainda estão em fase de testes.

Entretanto, para ingressar no mercado e começar a fazer negócios, toda empresa precisa estar devidamente regulamentada e fazer o recolhimento dos impostos. Esses, inclusive, são requisitos para buscar por investimentos e fazer parte de programas de incentivo.

Eis que surge a dúvida: como registrar a minha startup? Basta possuir um contrato social, um plano de negócios, um CNPJ, pagar as taxas e escolher o formato da empresa, como MEI ou ME, por exemplo.

Além disso, é preciso definir o regime de tributação. As opções são:

  • Lucro Real;
  • Lucro Presumido;
  • Simples Nacional;
  • SIMEI.

É nessa hora que um serviço de contabilidade especializado pode ajudar, pois a escolha errada pode acarretar em custos desnecessários. Além disso, também evita erros em declarações fiscais, que podem acarretar em multas e outros pormenores.

Existe ainda o Projeto de Lei (PL), 6625, de 2013, que visa a implementação do Sistema de Tratamento Especial a Novas Empresas de Tecnologia (SisTENET), como um regime tributário especial para as startups. O objetivo é conseguir isenção fiscal de tributos federais para esses empreendimentos por dois anos, com direito a mais dois de prorrogação.

Já foi aprovado no Senado e agora depende apenas da aprovação na Câmara dos Deputados para que seja publicado no Diário Oficial e passe a valer como lei. Ele será um incentivo para atrair novos empreendedores e investidores e também uma forma de garantir maturidade financeira às startups.

O projeto determina alguns requisitos para que uma empresa possa ser enquadrada nessa condição e obter os benefícios, como:

  • a opção pelo novo regime deve ser feita no momento da inscrição na Receita Federal. As empresas que passarem desse prazo serão enquadradas diretamente no Simples Nacional, porém com desconto de 50% nos tributos federais anuais;
  • Ter no máximo quatro funcionários registrados.

Ainda segundo o PL, as empresas deixarão de fazer parte do regime assim que atingirem uma receita bruta trimestral que seja superior a R$ 30 mil.

Controle financeiro

Como já mencionado, as startups costumam ser escaláveis. Em muitos casos, pode ser que um empreendimento comece a receber grandes investimentos tanto de dentro quanto de fora do país.

Nessas ocasiões, torna-se ainda mais necessário um acompanhamento especializado para que os líderes possam analisar se os valores recebidos são condizentes ou não com suas previsões, principalmente em relação aos custos.

Para ter um conhecimento efetivo da situação financeira do negócio, é preciso ter em mãos as demonstrações contábeis, como o balanço patrimonial, demonstração de resultados, notas explicativas, demonstração do fluxo de caixa (DFC), entre outros. A partir de então, é possível identificar com clareza pontos importantes, como o faturamento, a lucratividade, as despesas, inadimplência, entre outros.

Como você pôde perceber, não basta ter uma ideia inovadora para poder se colocar no mercado. É preciso regulamentar o seu empreendimento e, além disso, saber quais as melhores formas de fazer essa regulamentação, a fim de evitar custos desnecessários e otimizar os recursos que serão captados para poder reinvesti-los no próprio desenvolvimento.

É imprescindível investir em profissionais que conheçam as especificidades da contabilidade para startups mesmo que a empresa esteja no início e que o orçamento seja baixo. Não vale a pena economizar nesse ponto, pois, se forem cometidos erros nas declarações ou na escolha do regime tributário, podem ocorrer gastos e penalidades significativamente maiores que os custos de contratação de contadores especialistas.

Além disso, outro fator importante de contar com profissionais capacitados é o fato de atuarem de maneira estratégica, transformando-se em mais um ponto de apoio à evolução do seu negócio e não apenas como cumpridores de papéis burocráticos.

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