Importar para revender é uma atividade muito antiga. Vastamente praticada, por exemplo, na época das grandes navegações, quando os exploradores retiravam matéria-prima de suas colônias para utilizar ou vender na Europa e em outros países.
Mas, desde a Idade Medieval, muita coisa mudou, em vários sentidos. Estamos na Era Digital, em que praticamente não existem fronteiras: a globalização, fundamentada na internet e em outras tecnologias digitais, permite o recebimento de produtos de qualquer lugar do mundo e em um tempo relativamente curto. A escolha dos artigos de vendedores estrangeiros pode ser realizada em poucos minutos, através da rede.
Neste artigo, vamos falar sobre importar produtos estrangeiros para vender no Brasil. Afinal, vale a pena? Quais são os melhores nichos do mercado? Como fazer?
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Siga a leitura e descubra como importar para revender pode ser um bom negócio, desde que você utilize as ferramentas adequadas e faça um planejamento estratégico eficiente. Confira.
Nesse artigo você vai ver:
TogglePor que importar para revender?
São vários os motivos que fazem com que importar para revender possa ser um negócio rentável. Isso desde que você revenda a mercadoria estrangeira por um preço competitivo no mercado brasileiro.
Então, de início, é aconselhável que você escolha um nicho com boa margem de lucro e em alta no mercado de importação. Pesquise os concorrentes, veja seus preços e suas estratégias de marketing. Qual vai ser seu diferencial?
Por outro lado, é preciso ter em mente o valor monetário e o tempo que está disposto a investir para importar produtos para a terra verde e amarela. Considere taxas, impostos e fornecedores: você deve conhecê-los muito bem.
Por fim: por que importar para revender? Preço; acesso a produtos que aqui são muito caros ou difíceis de achar, ou mesmo nem existem, e pouco investimento inicial são alguns bons motivos. Tudo depende do seu planejamento.
O que tenho que saber para importar e revender?
Para importar e revender artigos de outros países, você precisa ter em mente algumas informações. Busque a fundo esses dados para não infringir a lei brasileira e/ou a de um país com o qual esteja negociando.
Confira:
- Cotação real/dólar, levando em conta o dólar comercial;
- Frete de transportadoras, o que inclui transportes em território brasileiro;
- Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
- Imposto de Importação (II);
- Cofins e Pis;
- Taxa Siscomex;
- Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Se tratando de importação, existem muitas variáveis e taxas envolvidas, havendo uma legislação específica para cada país.
Além disso, cada empresa pode utilizar a cotação do dólar que julgar adequada, então pense bem ao negociar.
Como importar para revender (na prática)
Existe uma pequena lista de coisas que você deve fazer/entender para importar e revender no Brasil:
- tenha um CNPJ: ou seja, seja uma empresa regular;
- escolha fornecedores com cuidado: qualidade; bom atendimento; agilidade e preços competitivos são diferenciais. Você pode encontrar bons fornecedores – observe as avaliações dos compradores e o volume de vendas – em sites como AliExpress, Alibaba e eBay;
- RADAR/SISCOMEX: ou seja, Registro e Rastreamento de Atuação dos Intervenientes Aduaneiro e Sistema Integrado de Comércio Exterior. Eles se integram, e você precisa estar cadastrado nesses sistemas para importar. Há 3 modalidades de SISCOMEX e RADAR;
- antes de fazer uma compra expressiva com um fornecedor do exterior, faça compras-teste e procure conversar com ele, avaliando seu atendimento e a idoneidade;
- busque o auxílio de empresas experientes no mercado de importação: agentes de carga poderão ajudá-lo a ter mais segurança e eficiência. Assim, evitará “intrusos” sem reputação que podem gerar prejuízo a você.
Conclusão
Não é fácil importar para revender, mas também não é um bicho de 7 cabeças. Basta você contar com uma boa assessoria; pesquisar o máximo que puder sobre nicho de mercado, fornecedores e legislação, e ter um plano estratégico de marketing eficiente.
Além disso, escolha uma boa plataforma de vendas: loja virtual; venda em loja física; venda em marketplaces (shoppings virtuais); venda no varejo ou no atacado, por exemplo.
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